Amígdalas e Adenóides - Tratamento ou Cirurgia?

Fonte: Stock Photography - Unsplash / Imagem meramente ilustrativa.

Definição
As amígdalas e a adenóide, na verdade, são formadas pelo mesmo tipo de células e, então, têm a mesma função no nosso organismo. E esta função é a de auxiliar na defesa do organismo, tanto em doenças da  própria garganta quanto em doenças de outras partes do corpo. As amígdalas e a adenóide produzem dois tipos de células, que são chamadas de “Células B” e “Células T”. Estas células “fabricam” anticorpos, que ajudam na defesa do organismo, imediata e tardiamente, respectivamente, num grande número de doenças. 

Acontece que as amígdalas (e a adenóide) que se infeccionam repetidamente, possuem, no seu interior, um grande número de bactérias (micróbios) ou de vírus. Estas mesmas amígdalas, assim infeccionadas, passam a produzir uma substância (chamada de "Interleucina 2"), que se forma defeituosa e torna as “Células B” e as “Células T” incompetentes, ou seja, não produtoras de anticorpos. Assim sendo, estas células (e, por conseguinte as amígdalas e adenóide), passam a não ajudar mais na defesa do organismo.

Tratamento
Nestes casos, os medicamentos têm dificuldade em atuar contra as bactérias (porque algumas produzem uma substância chamada de beta-lactamase e outras formam um verdadeiro “esconderijo” ou foco, para se protegerem) e os medicamentos que deveriam  atuar contra os vírus têm eficácia precária. 

Conclusão


Então, a indicação de tratamento medicamentoso ou de cirurgia nos casos de doenças das amígdalas e adenóide exige uma análise cuidadosa, caso a caso. Infecções de repetição com comprometimento do estado geral (inclusive faltando às aulas ou ao serviço), crianças que dormem com a boca aberta, babam ou roncam quando dormem, otites médias de repetição, dificuldade acentuada para engolir alimentos sólidos, alterações da arcada dentária e mau hálito (este especialmente em adultos), exigem uma avaliação atenta. Esta avaliação começa com os pais (nos casos de crianças), passando pelos pediatras ou pelos clínicos gerais e chegando ao otorrinolaringologista.
Assim, há casos que podem melhorar com tratamento, mas em outros somente a cirurgia pode resolver o problema.


Atenção!

Esse texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um ou vários profissionais e não se caracteriza como sendo um atendimento.

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