Obstrução Nasal
Fonte: Eli DeFaria - Unsplash / Imagem meramente ilustrativa.
Definições Importantes
A obstrução nasal leva à respiração oral, ou seja, pela boca, que é um desvio aparentemente simples, mas que causa inúmeras alterações no organismo.
O nariz tem a função não apenas de levar ar para o pulmão, mas sim de levar ar filtrado, aquecido e umedecido. Além disso, o nariz funciona como uma válvula que facilita a entrada do ar e a pessoa gasta muito menos energia para respirar pelo nariz do que para respirar pela boca. Quando se respira pela boca o consumo de energia é maior e, em conseqüência, a pessoa fica cansada pelo simples fato de respirar.
Alguns problemas levam à dificuldade de respiração nasal e a pessoa adota a respiração oral como padrão, isto é, passa a respirar preferencialmente pela boca.
O nariz tem a função não apenas de levar ar para o pulmão, mas sim de levar ar filtrado, aquecido e umedecido. Além disso, o nariz funciona como uma válvula que facilita a entrada do ar e a pessoa gasta muito menos energia para respirar pelo nariz do que para respirar pela boca. Quando se respira pela boca o consumo de energia é maior e, em conseqüência, a pessoa fica cansada pelo simples fato de respirar.
Alguns problemas levam à dificuldade de respiração nasal e a pessoa adota a respiração oral como padrão, isto é, passa a respirar preferencialmente pela boca.
Causas
As causas da respiração pela boca são:
1. Aumento exagerado da adenóide e das amígdalas,
2. Aumento das conchas nasais (antigamente chamadas de cornetos nasais),
3. Rinite alérgica,
4. Rinite aguda e crônica,
5. Sinusite e
6. Desvio de septo nasal, entre outras coisas menos comuns.
1. Aumento exagerado da adenóide e das amígdalas,
2. Aumento das conchas nasais (antigamente chamadas de cornetos nasais),
3. Rinite alérgica,
4. Rinite aguda e crônica,
5. Sinusite e
6. Desvio de septo nasal, entre outras coisas menos comuns.
Quando a obstrução nasal dura poucos dias não aparecem complicações significativas e o tratamento adequado reverte prontamente a situação.
Nos pacientes respiradores orais de longa duração encontramos características comuns, tanto funcionais quanto anatômicas, que comprometem o estado geral, prejudicam a qualidade de vida e alteram a estética facial.
Nos pacientes respiradores orais de longa duração encontramos características comuns, tanto funcionais quanto anatômicas, que comprometem o estado geral, prejudicam a qualidade de vida e alteram a estética facial.
Sintomas
Os pacientes com obstrução nasal queixam-se de dificuldade para respirar pelo nariz e passam a respirar com a boca aberta. Normalmente dormem de boca aberta, babam no travesseiro, roncam quando dormem e apresentam um sono agitado (principalmente as crianças). Além disso, podem apresentar a chamada apnéia do sono (parada da respiração durante alguns segundos) que acarreta deficiência de oxigenação em todas as células do corpo, sendo que as que mais sofrem são as do cérebro e por isso o paciente irrita-se com facilidade.
Consequências
A respiração pela boca leva ar de baixa qualidade para os pulmões e em conseqüência há prejuízo para todas as células do nosso organismo, principalmente para as células do cérebro, do coração e do próprio pulmão. Então o paciente:
1. Não dorme bem (apresenta sono agitado e não descansa o suficiente);
2. Pela manhã acorda-se irritado;
3. Não apresenta bom rendimento no estudo e/ou no trabalho;
4. Tem aceleração do coração e pode ter aumento da pressão arterial;
5. Em conseqüência de uma posição alterada para respirar há deformação da coluna cervical;
6. Pelo fato de ficar com a boca aberta há alterações, além do modo de respirar, também do modo de falar e de deglutir. Isto ocorre pela mudança de posição da língua, do palato (céu da boca), e de toda a musculatura da face. Geralmente a voz fica fanha, isto é, não sai o quanto deveria sair pelo nariz
1. Não dorme bem (apresenta sono agitado e não descansa o suficiente);
2. Pela manhã acorda-se irritado;
3. Não apresenta bom rendimento no estudo e/ou no trabalho;
4. Tem aceleração do coração e pode ter aumento da pressão arterial;
5. Em conseqüência de uma posição alterada para respirar há deformação da coluna cervical;
6. Pelo fato de ficar com a boca aberta há alterações, além do modo de respirar, também do modo de falar e de deglutir. Isto ocorre pela mudança de posição da língua, do palato (céu da boca), e de toda a musculatura da face. Geralmente a voz fica fanha, isto é, não sai o quanto deveria sair pelo nariz
7. Outra alteração muito visível em conseqüência do modo respiratório oral, tanto por obstrução nasal como por hábito vicioso, principalmente durante a infância, é o desenvolvimento anormal de estruturas da face. Há alterações do crescimento facial com modificação do crescimento do osso maxilar e da mandíbula e, então, a musculatura da face adapta-se a esse padrão havendo má oclusão dentária (a arcada dentária não fecha corretamente).
Diagnóstico
Para um efetivo tratamento há necessidade prévia de um perfeito diagnóstico que geralmente passa por três profissionais diferentes dependendo do grau de comprometimento a que o paciente esteja acometido:
1. A avaliação otorrinolaringológica tem como objetivo diagnosticar a respiração oral e sua provável causa.
2. A avaliação fonoaudiológica tem como objetivo avaliar os órgãos (lábios, língua, bochechas, palato mole e palato duro) e funções (sucção, mastigação, deglutição e respiração), os quais podem encontrar-se alterados devido à respiração oral. A avaliação articulatória tem como objetivo avaliar a produção do som.
3. A avaliação ortodôntica é realizada pelo ortodontista (dentista especializado em dentição e oclusão – “fechamento” da arcada dentária). Esta avaliação, de uma maneira geral, é realizada através de exame clínico, fotografias intra e extra-orais e avaliação cefalométrica através de uma radiografia especial, chamada telerradiografia lateral.
1. A avaliação otorrinolaringológica tem como objetivo diagnosticar a respiração oral e sua provável causa.
2. A avaliação fonoaudiológica tem como objetivo avaliar os órgãos (lábios, língua, bochechas, palato mole e palato duro) e funções (sucção, mastigação, deglutição e respiração), os quais podem encontrar-se alterados devido à respiração oral. A avaliação articulatória tem como objetivo avaliar a produção do som.
3. A avaliação ortodôntica é realizada pelo ortodontista (dentista especializado em dentição e oclusão – “fechamento” da arcada dentária). Esta avaliação, de uma maneira geral, é realizada através de exame clínico, fotografias intra e extra-orais e avaliação cefalométrica através de uma radiografia especial, chamada telerradiografia lateral.
Tratamento
O tratamento fonoaudiológico e o ortodôntico devem ser realizados de maneira simultânea e ocorrem após avaliação inicial de cada profissional, mas o tratamento otorrinolaringológico deve preceder estes dois. Assim deve ser porque as causas (mostradas acima) são otorrinolaringológicas e as conseqüências (também mostradas acima) são as alterações fonoaudiológicas e ortodônticas. Então se deve tratar primeiro as causas e depois as conseqüências. Se forem tratadas inicialmente as conseqüências fica tudo mais difícil e a possibilidade de “voltar” tudo é muito grande.
1. O tratamento otorrinolaringológico é realizado de acordo com as causas da obstrução nasal, conforme mostradas acima. O tratamento pode ser desde clínico, com medicamentos, vacinas e cuidados ambientais (no caso de alergia) até cirurgias (adenóide, amígdala, desvio de septo, etc.).
1. O tratamento otorrinolaringológico é realizado de acordo com as causas da obstrução nasal, conforme mostradas acima. O tratamento pode ser desde clínico, com medicamentos, vacinas e cuidados ambientais (no caso de alergia) até cirurgias (adenóide, amígdala, desvio de septo, etc.).
2. O tratamento fonoaudiológico tem por objetivo tornar rotina os padrões de movimento muscular empregados nas atividades orais. Levando-se em conta a complexidade destas atividades, os primeiros estágios são dedicados a exercícios que levam à incorporação de padrões necessários à deglutição, ao modo de falar e de respirar. O tempo necessário para o domínio de cada etapa vai depender da habilidade, disposição e esforço de cada paciente.
3. O tratamento ortodôntico geralmente prevê a indicação e adaptação de aparelhos dentários, chamados de aparelhos ortodônticos. Existem vários tipos de aparelhos e o ortodontista é o responsável pela seleção do melhor aparelho que cada caso exige. O tempo de uso do aparelho ortodôntico depende da perfeita resolução da causa da deformidade, da ação conjunta da fonoaudióloga e o grau da deformidade. Durante o período de uso do aparelho são realizadas sessões mensais de revisões para acompanhar gradativamente a mudança ocorrida nos padrões iniciais alterados.
Conclusão
Para finalizar convém ressaltar a importância do perfeito diagnóstico da causa da obstrução nasal bem como identificar as conseqüências. Convém ressaltar também que o perfeito tratamento da causa pode evitar o aparecimento ou facilitar o tratamento das conseqüências. Ainda, se bem tratada a causa e depois a conseqüência, esta não volta mais.
Atenção!
Esse texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um ou vários profissionais e não se caracteriza como sendo um atendimento.
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